quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TRISTE FIM DE ALIENALDO AZEVEDO: DA INFÂNCIA AO TRÁGICO SUICÍDIO

Por: Danilo Santos

Caro leitor. Gostaria de adverti-lo de que esta biografia contém relatos muito chocantes. Se você sofre de problemas cardíacos, não leia! E tire as criancinhas da sala!

Pois bem, Alienaldo Azevedo foi um pobre homem que nasceu no pobre bairro do Leblon, cidade do Rio de Janeiro. Morava numa humilde casa com piscina, sauna, 15 quartos, 8 carros importados e.... bom, o que importa aqui é você saber que era uma humilde casa de frente pro mar. Desde criança Alienaldo soube o que é passar necessidade. Alienaldo recebia uma pequena mesada de R$ 5.000,00. 

Alienaldo gostava muito de falar sobre a sua família e ancestrais. Contava com brilho nos olhos a vida dura do primeiro Azevedo que colocou os pés no Brasil. Era ainda nos tempos do Brasil Colônia, quando o primeiro Azevedo veio de Portugal e com muito suor e trabalho, ganhou uma pequena porção de terras por sesmaria, equivalente a alguns milhares de estádios de futebol. Alienaldo contava com orgulho as façanhas dos Azevedo em defesa da justiça e da liberdade. Um dos episódios mais marcantes dos Azevedo foi a luta contra a Abolição da escravidão. Lutaram com força e fé pela justiça e liberdade de poder exercer o direito de escravizar os negros. Perderam a causa em maio de 1888, mas Alienaldo se sente orgulhoso dessa memória de luta dos Azevedo ao lado dos homens de bem, ao lado dos homens legitimamente cristãos. 

Veio a República e os Azevedo investiram no café. Família com ideias liberais, contra a intervenção do Estado na economia, os Azevedo só tiveram uma pequena ajuda do governo até 1930 para manter o preço do café em alta por 40 anos. 

Na década de 1960, os Azevedo lutaram contra o perigo comunista. Mais uma vez a tirania se levantava contra a liberdade. Camponeses iniciaram um levante contra os preceitos cristãos ao querer ter os mesmos direitos trabalhistas que os trabalhadores urbanos. Como a família Azevedo possuía parcos recursos financeiros, as reivindicações dos camponeses eram uma ofensa contra a democracia. Os Azevedo, muito patriotas, foram a Miami esfriar a cabeça, e quando voltaram, participaram da Marcha da Família com Deus Pela Liberdade. Os patriotas conseguiram colocar no poder os presidentes militares, democraticamente eleitos pelos votos dos marcianos.

Alienaldo dizia que essa foi a época da liberdade. Muitos anti-patriotas dizem que havia censura, mas o pai de Alienaldo, que escrevia na imprensa, nunca fora censurado. Escrevia muitos textos elogiosos sobre os presidentes militares e nunca arranjou problema. Outros jornalistas inventavam moda e ficavam escrevendo receitas de bolo. Um outro se matou na prisão. Dizem que ele foi assassinado, mas os Azevedo contestam. 

Alienaldo, seguindo à risca os ideais dos Azevedo, sempre foi a favor de um Estado mínimo. Alienaldo estudou numa universidade federal, mas é mero detalhe. Um banco da família foi salvo com dinheiro público na crise de 2008, mas é outro pequeno detalhe que nem merecia ser citado. 

Alienaldo Azevedo, ainda que pobre, sempre teve boa educação. Estudou em escola particular na infância e adolescência. Sempre bem informado, lia os maiores gênios do Brasil, de Bobodrigo Constantino a Orvalho de Caralho. Alienaldo era fã do genioso Orvalho de Caralho, intelectual brasileiro que contestou a Teoria da Relatividade num vídeo de 3 minutos no youtube. Orvalho ganhou o Prêmio Nobel de Física no ano de 1250 ao descobrir que a Terra é quadrada e é o centro do sistema solar. Gênio!

Alienaldo Azevedo aprendeu com Orvalho de Caralho a desvendar as artimanhas do bolivarianismo comunista nas estruturas do Estado brasileiro.  Começou a perceber que desde o governo Lula o bolivarianismo vinha tomando conta do Brasil. Um dos primeiros sintomas a ser percebido do bolivarianismo foi a perda da relação do Brasil com o democrático FMI. Outro sintoma foi o enriquecimento bolivariano de pessoas que não sabiam falar Inglês. Alienaldo não se conformava com a ideia do seu filho estudar na mesma universidade federal que o filho da empregada. Isso é comunismo! 

Alienaldo lutou contra essa tirania e foi às ruas protestar. Alienaldo participou de outra Marcha da Família com Deus pela Liberdade, marcha liderada por Burro Troscano. Pediram intervenção militar, mas não teve jeito. A ditadura comunista já estava consolidada. O PT se reelegeu ditatoriamente por maioria de votos sobre o candidato da oposição: Aébrio Never. Alienaldo, no desespero, convocou os amigos a pedirem ajuda aos EUA. Num ato patriótico e heróico, escreveram uma carta à Casa Branca. Não contavam que o comunismo também se instalara em Washington. Sem mais esperanças e nem sentido para viver, os últimos momentos de Alienaldo Azevedo foram sofríveis. 

Alienaldo foi à cozinha e pegou uma faca. Ele estava prestes a cometer um ato abominável contra a própria vida. Com a faca na mão, Alienaldo era coagido pela multidão em frente à sua casa a não fazer besteira. Em todos os canais de TV, lá estava Alienaldo e a multidão. Em um ato impensável, Alienaldo levantou a faca, que reluzia à luz dos flashes fotográficos; e com a faca.... com a faca Alienaldo apontou um lápis, pegou um formulário e assinou a Revista Veja. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário